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Em reunião de capoeiristas, Amazonas defende regulamentação da profissão


No processo de preparação para o 3º Congresso Nacional de Capoeira que deverá acontecer ainda neste ano em São Paulo, o deputado estadual Alcides Amazonas (PCdoB) participou, no último sábado (14) de reunião que debateu a realização do evento. O foco central dos capoeiristas é construir uma unidade maior em torno do movimento para alavancar a capoeira e ampliar as possibilidades de haver mais políticas públicas voltadas para o setor.

“Precisamos apostar nessa união para colocar a capoeira num patamar superior, que é onde ela merece estar”, destacou Amazonas. “Outra coisa fundamental é regulamentar a profissão de capoeirista. Muitos mestres não podem se aposentar e acabam vivendo à míngua. Isso é lamentável. O governo Dilma regulamentou as profissões de empregada doméstica e de motorista, ou seja, há uma abertura para discutir a questão na atualidade”.

O envolvimento do deputado com o esporte é antigo. Quando vereador, Amazonas foi autor da Lei 13.774/2004, que criou a Semana da Capoeira na cidade de São Paulo. Ao justificar o então projeto de lei, explicou que o objetivo era valorizar a capoeira como expressão da cultura nacional e como “forte instrumento de inclusão social e potente mecanismo para afastar os jovens das ruas, das drogas e da criminalidade, devendo ser sua prática, portanto, incentivada pelo Poder Público”.

Também foi de autoria do então vereador a homenagem que concedeu o Título de Cidadão Paulistano ao baiano Miguel Machado, o Mestre Miguel, fundador em 1978 do Grupo Cativeiro por sua importância na valorização e disseminação da atividade. “A capoeira é uma das expressões culturais mais importantes de nosso país. É essencial que o movimento tenha representantes no parlamento e nosso mandato está à disposição para lutar por ela”, colocou o deputado.

Segundo Roberto Fernandes, presidente da Federação de Capoeira Desportiva do Rio de Janeiro, após a realização dos dois primeiros congressos, houve maior impulso à atividade, “porém, a capoeira ainda está em segundo plano e somente através da união entre os profissionais, praticantes e entidades da área vamos conseguir melhorar este cenário”.

Jairo José, dirigente estadual do PCdoB e um dos organizadores do congresso, ressaltou que a partir do Estatuto da Igualdade Racial, a capoeira passou a ser mais valorizada como expressão da cultura negra, “mas ainda precisamos desenvolvê-la mais e isso se dará com um esforço conjunto em nível nacional”.
 
(AI deputado Alcides Amazonas)



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