Trabalhadores que fizeram a montagem da estrutura de palco da Paixão de Cristo 2014, no Pavilhão das Artes de Salto (SP), foram flagrados em suas atividades sem o uso de equipamentos de proteção individuais (EPIs) necessários à segurança, na tarde do domingo passado (13/4).

Os operários foram contratados pela empresa terceirizada responsável pela montagem da estrutura do palco, som e iluminação; contudo a prefeitura erra ao se tornar negligente e não dispor de nenhum técnico de segurança do trabalho ou fiscal de obras acompanhando a montagem das instalações. Seria prudente haver um profissional de segurança do trabalho acompanhando esse tipo de montagem, nos eventos organizados pelo executivo, a fim de que o descuido ou o acaso não venha criar uma oportunidade de acidente que comprometa a saúde ou a vida dos profissionais.

É preciso também que a instituição sindical responsável pelo segmento esteja atenta não só as realizações da iniciativa privada, mas também as promovidas pelo setor público, como meio de garantir a equidade das condições de segurança no trabalho dos profissionais, independente se sejam servidores do próprio município ou funcionários terceirizados.

Até o momento a falta de fiscalização e acompanhamento não criou nenhum embaraço, mas no dia em que ocorrer um acidente de trabalho grave, o executivo não poderá se eximir de assistir uma possível vítima e sua família, bem como responder solidariamente pelo fato junto da empresa contratada para a execução de serviços dessa natureza.